O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou o afastamento da deputada estadual Lúcia Helena Pinto de Barros, a Lucinha, do PSD. A política é acusada de ser um braço da milícia dentro da Alerj. Ela também sofreu buscas e apreensões nessa manhã de segunda-feira (18).
Segundo a inteligência da Polícia Civil, Lucinha é chamada de “madrinha” pelos criminosos da organização criminosa liderada por Zinho. A política é suspeita de vazar informações sobre operações policiais, e tentativa de mudança no comando do batalhão da PM em Santa Cruz, área sob domínio do Zinho.
Em nota, o presidente da Alerj, Rodrigo Bacellar (PL) se pronunciou: “Desejo que a deputada consiga esclarecer no seu juízo probatório a inocência dela. Eu acho que a ampla defesa, o contraditório, tem que prevalecer sempre”. Declarou “A acusação é muito séria, porque a gente está num combate muito forte com a segurança pública, que está caótica no Rio. A gente está tentando melhorar em esforços conjuntos, não só a Assembleia Legislativa, como também o governador do estado [Cláudio Castro]” completou.
A TV Globo também conseguiu apurar que houve quebras de sigilos telefônicos e telemáticos de milicianos, e essas ligações acabaram expondo o envolvimento de Lucinha na Milicia de Zinho.