Na tarde de véspera de natal (24), a Polícia Federal executou a prisão do miliciano Zinho, que se entregou para as autoridades. O criminoso é líder da principal organização criminosa que extorque moradores da zona oeste carioca.
Zinho que tem ao menos 12 mandatos de prisão, se apresentou no Centro do Rio de Janeiro, mais especificamente na Delegacia de Repressão a Drogas e do Grupo de Investigações Sensíveis e Facções Criminosas na Superintendência da PF. Após o criminoso se entregar o mesmo foi transferido para Penitenciária Laércio da Costa Pelegrino, conhecida como Bangu 1, presídio de segurança máxima.
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, comemorou a prisão do que considera o maior mafioso da cidade: “Essa é mais que uma vitória das polícias e do plano de segurança, mas da sociedade. A desarticulação desses grupos criminosos, com prisões, apreensões e bloqueio financeiro, e a detenção desse mafioso provam que estamos no caminho certo”, afirmou.
Vale destacar que Zinho se entregou 5 dias depois da Polícia Federal executar a operação Dinastia, que ocorreu na última terça-feira (19), nessa oportunidade a PF cumpriu 17 mandados de prisão contra integrantes da chamada “milícia do Zinho”. E no dia anterior (18) foram cumpridos mandados contra a deputada Lucia Helena Pinto de Barros, a Lucinha, acusada de ser o braço da milícia dentro da Alerj, ajudando politicamente os criminosos. A política está afastada do cargo, e segue sendo investigada.
Zinho também é apontado como mandante dos ataque aos ônibus, na zona oeste carioca, no dia 23 de outubro, quando 36 coletivos foram incendiados por represália da milicia pela morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, número 2 da organização criminosa, e sobrinho de Zinho.