Renato Cariani é alvo de uma investigação da Polícia Federal contra tráfico de drogas. O suposto esquema envolve a empresa Anidrol na qual influenciador é sócio-proprietário.
A Anidrol teria desviado 12 toneladas de um produto químico para a produção de cocaína e crack. Nessa terça-feira a Polícia Federal executou 18 mandados de busca e apreensão, sendo 16 em São Paulo, um em Minas Gerais e um no Paraná.
A investigação começou no ano passado (2022), depois que uma empresa farmacêutica multinacional comunicou a Polícia Federal de que havia sido notificada pela Receita Federal sobre notas fiscais faturadas em nome dela com pagamento em dinheiro não declaradas.
Após averiguação a PF e identificou que entre 2014 e 2021 o grupo emitiu e faturou notas em nome de três empresas grandes.
A Polícia Federal pediu a prisão preventiva de todos os evolvidos, porém a justiça negou. Em breve declaração cedida para CNN, Renato Cariani afirmou não saber o que está acontecendo: “Vou me manifestar depois que meus advogados tiverem acesso [aos autos], porque eu juro que não tenho noção do que está acontecendo”, disse.
A Polícia Federal também soltou uma declaração, detalhando 60 transações suspeitas: “Foram identificadas 60 transações dissimuladas vinculadas à atuação desta organização criminosa, totalizando, aproximadamente, 12 toneladas de produtos químicos (fenacetina, acetona, éter etílico, ácido clorídrico, manitol e acetato de etila), o que corresponde a mais de 19 toneladas de cocaína e crack prontas para consumo”, diz a PF.