Nesse dia 7 de novembro, a guerra entre os terroristas do Hamas e Israel completa um mês, com cessar fogo distante e um aumento no número de ataques.
No dia 7 de outubro, por volta das 6:30 da manhã do horário local, o Hamas promoveu um ataque a Israel, matando mais de 1.400 pessoas. O comandante militar do grupo terrorista, Muhammad Al-Deif, disse: “Se você tem uma arma, use-a. Esta é a hora de usá-la – saia com caminhões, carros, machados. Hoje começa a melhor e mais honrosa história”. Logo após os atentados o Estado judeu declarou guerra aos terroristas, promovendo diversos ataques em Gaza, que é um território comandado pelo Hamas.
Os ataques de Israel em Gaza estão sendo feitos pelo ar e pela terra, com uma grande incursão do exército israelense. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, até o momento atual mais de 10.000 pessoas morreram nas ofensivas de Israel.
O porta-voz das FDI, contra-almirante Daniel Hagari, declarou que Israel já conseguiu dividir a Faixa de Gaza em 2 territórios: “Essencialmente hoje há um norte de Gaza e um sul de Gaza. Chegamos à praia e eles (tropas das FDI) estão fortalecendo esta linha”, disse Hagari no domingo. “Este é um corredor de mão única para o sul. Continuamos atacando com força e continuamos fazendo a nossa operação terrestre no norte da Faixa de Gaza e na grande cidade de Gaza”, acrescentou Hagari.
Durante os últimos 30 dias várias tentativas de negociação para um cessar fogo ocorreram, inclusive com o Hamas utilizando os 200 reféns israelenses como possíveis moedas de troca, porém os dois lados não conseguiram chegar até um acordo, e o conflito já caminha para episódios dramáticos, como o bombardeio ao hospital de Gaza, e os ataques nos campos de refugiados.
Além do já existente conflito, existe a tensão de outras nações se envolveram na guerra, no que poderia se tornar um confronto global. Nessas últimas semanas, o presidente do Irã, Ebrahim Raisi, declarou que Israel ultrapassou os limites, e que está obrigando todos a agir: “Os crimes do regime sionista ultrapassaram as linhas vermelhas, o que pode forçar todos a agir. Washington pede para não fazermos nada, mas eles continuam a apoiar generalizadamente Israel”. Declarou o político.
Se de um lado o Hamas tem como aliado o Irã, Israel recebe apoio dos Estados Unidos, com direito a declarações de “apoio incondicional” por parte do presidente americano, Joe Biden.