No início dessa terça-feira (17), Israel executou novos ataques no sul da faixa de Gaza, os bombardeios deixaram ao menos 49 mortos.
Nesse avanço de Israel duas cidades foram atingidas, Rafah e Khan Yunis. A situação em Gaza é delicada, muitos civis tentam fugir pela fronteira com o Egito, porém o país africano fechou os portões desde o início do conflito.
Com as fronteiras do Egito fechadas, diversos países tentam negociar com a nação africana uma abertura para que os civis possam deixar Gaza. O Brasil, por exemplo tem 32 brasileiros que desejam deixar a região do conflito.
Salama Marouf, chefe do gabinete de comunicação social do governo controlado pelo Hamas, declarou que a situação humanitária em Gaza é sem precedentes: “A magnitude das vítimas, dos feridos, da destruição de unidades residenciais, infraestruturas, instalações públicas e perdas econômicas deram origem a uma crise humanitária sem paralelo em Gaza, diferente de tudo o que foi visto em agressões anteriores”.
A série de ataques de Israel tem como objetivo derrubar o Hamas, grupo terrorista que governa a Faixa de Gaza, e promoveu diversos atentados ao Estado judeu no último dia 8. O ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, alertou na última segunda-feira (16): “Esta será uma longa guerra”.