O ato de greve foi convocado pela maior central sindical da Argentina e tem como objetivo protestar contra medidas liberais do atual presidente, Javier Milei.
Manuel Adorni, porta-voz presidencial disse que a manifestação resulta em prejuízo financeiro para “muitíssimos argentinos”. Nas ruas os manifestantes buscam caminhar até o Congresso Nacional, em Buenos Aires, porém a polícia fez bloqueios para impedir a chegada dos grevistas.
O lema da greve é “o país não está a venda”, e a segunda maior central sindical do país, A Confederação de Trabalhadores Argentinos (CTA), também aderiu a grave, assim como setores do peronismo.
Bancos não estão funcionando, trabalhadores do setor dos transportes aéreos, também estão parados, obrigando diversos voos a serem cancelados. Além disso muitos caminhoneiros aderiram o movimento, o que pode causar uma crise de abastecimento no país.
O porta-voz do governo de Milei, Manuel Adorni, pediu aos manifestantes que não impedisse os trabalhadores que quisessem continuar trabalhando: “Quem quiser trabalhar deveria poder trabalhar, e quem quiser parar, pode parar, mas sem atrapalhar a vida dos outros”, afirmou ele.
O governo argentino declarou que descontaria os salários dos servidores públicos que entrassem em greve, porém na província de Buenos Aires, que é governada por Axl Kicillof, político de esquerda, os trabalhadores do Estado que pararem não terão desconto.
É valido destacar que apesar do cenário político polarizado, as manifestações têm sido em maioria pacífica, sem grandes registros de violência, tanto por parte dos grevistas, quanto das autoridades policiais.