Nessa terça-feira (26), o governo de Javier Milei anunciou que não renovará o contrato de cerca de 7.000 funcionários públicos, que se encerrarão ao final do ano de 2023.
A medida é pra colocar em prática o ajuste fiscal anunciado por Milei no dia 12 de dezembro, o pacote de Milei prevê ainda a desvalorização do peso, a redução de subsídio e o cancelamento de licitações.
Para se ter um parâmetro hoje existem cerca de 338.392 funcionários públicos na Argentina, segundo dados de outubro do Indec.
O Diário Clarín, um dos principais jornais da Argentina ainda noticiou que o governo estuda um congelamento salarial e até redução salarial de 15% para altos funcionários públicos.
Contrários as medidas de Milei alguns sindicados anunciaram protestos para amanhã (27), e ameaçam fazer uma greve geral: “Sem dúvida, ganha força em todo o país a necessidade de avançar para uma greve nacional e para a primeira paralisação total das atividades da administração pública em todo o país”, disse Rodolfo Aguiar, do ATE (Associação Trabalhadores do Estado) ao jornal Clarín.
O principal objetivo do atual presidente argentino é o combate a inflação, que chegou a 142,7% nos últimos 12 meses, enquanto o cenário de pobreza já é realidade para 40% da população.